Anthony Oliveira 02 3ºE.M.E
Giovana Torres 12
Marcelo Devita 25
Natalia Borges 26
Rayssa Uchôa 30
Rodrigo Barbosa 32
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Repodução - Angiospermas
· Flores
As flores, que são os órgãos reprodutivos das angiospermas, é o aspecto mais marcante para as distinguir de outras plantas que produzem sementes. As flores auxiliam as angiospermas a alcançar uma grande adaptabilidade e a ampliar os ecossistemas abertos para elas. Isso tem permitido às angiospermas a maior dominância em ecossistemas terrestres.
· Partes masculinas reduzidas, três células
O gametófito masculino das angiospermas é significantemente reduzido em tamanho, comparado as gimnospermas. O grão de pólen menor diminui o tempo de polinização até alcançar a planta fêmea para a fertilização. Nas gimnospermas, a fertilização pode ocorrer em até um ano após a polinização, enquanto nas angiospermas, a fertilização começa logo após a polinização. O tempo curto leva as plantas angiospermas produzir sementes mais rápido e mais cedo do que as gimnospermas, o que pode considerar-se uma vantagem evolucionária.
· Carpelo fechado anexado aos óvulos:
Os carpelos fechados em angiospermas também permitem adaptações a polinizações especializadas. Isso ajuda a prevenir a autofertilização, promovendo a diversidade. Assim que o ovário é fertilizado, o carpelo e alguns outros tecidos se desenvolvem e formam o fruto, que serve para atrair animais que podem dispersar a semente.
· Endosperma
No geral, a formação do endosperma começa após a fertilização e antes da primeira divisão do zigoto. O endosperma é um tecido altamente nutritivo que pode fornecer alimento ao embrião que está se desenvolvendo, cotilédones e, algumas vezes, à plântula.
Essas características juntas fazem das angiospermas as mais diversas e numerosas plantas terrestres e o grupo mais comercialmente importante para os humanos.
Classificação - Angiospermas
As angiospermas podem ser divididas em dois grupos:
Monocotiledôneas
- Possuem flores trímeras, ou seja, múltiplas de três;
- Apresentam raízes finas e de tamanho pequeno, logo possuem vida curta;
- Possuem crescimento primário;
- Sementes com um cotilédone (primeiras folhas que surgem dos embriões).
Exemplos de plantas angiospermas monocotiledôneas: milho, centeio, trigo, gramíneas, palmeiras, magnólia, etc.
Dicotiledôneas
- Apresentam raízes profundas;
- Possuem folhas com presença de nervuras;
- Sementes com dois cotilédones;
- Crescimento secundário
- Possuem ciclo de vida maior dos que as monocotiledôneas;
- Algumas espécies apresentam caule lenhoso;
- Possuem flores múltiplas de quatro ou cinco.
Exemplos: ipê, jacarandá, rosas, feijão, vagem, leguminosas, etc.
Tipos de flores
As flores são classificadas de acordo com vários critérios. Vejamos alguns deles.
1- Quanto ao número de verticilos externos
Aclamídeas: sem cálice e sem corola. Exemplo: gramíneas.
Monoclamídeas: possuem cálice ou corola.
Diclamídeas: quando possuem cálice e corola.
2- Quanto ao sexo das flores
Monóclinas ou Hermafroditas: possuem os dois sexos, androceu e gineceu. Ex.: cravo, laranjeira.
Díclina ou Unissexuada: possui apenas androceu ou gineceu. Ex.: abóbora, mamão.
Estéreis: não possuem androceu ou gineceu, ou se apresentam, mas não são férteis. Ex. margarida.
3- Quanto ao agente polinizador
Ornitófila – polinizada por pássaros
Anemófila – polinizada pelo vento
Quiropterófila – polinizada por morcegos
Entomófilas – polinizada por insetos
Antropófila – polinizada pelo homem
Tipos de raízes
• Subterrâneas ou terrestres
Raiz axial ou pivotante
São caracterizadas pelas dicotiledôneas. São formadas por uma única raiz primária e várias ramificações. Exemplo: feijão e os abacateiros.
Raiz Tuberosa
A principal função das raízes tuberosas é o acúmulo de reservas da planta. Exemplo: beterraba, batata-doce.
• Raízes Aéreas
Raízes-suporte
São as raízes que se originam a partir do caule e vão até o solo, servem de suporte para as árvores. Exemplo: milho.
Raízes-cintura
Estas raízes são aquelas que se desenvolvem ao redor de um suporte. Suas paredes celulares são fortalecidas com lignina e com velame, que se trata de uma epiderme pluriestratificada, que absorve toda a água despejada pelo caule. Este tipo de raiz é comum nas epífitas.
Características - Angiospermas
O pedicelo é responsável pela sustentação da flor ao caule e o receptáculo é a estrutura que prende as sépalas. Estas, em conjunto, são denominadas cálice; e o conjunto de pétalas é a corola.
Na região terminal dos estames há as anteras: estruturas que abrigam o pólen. Já na região basal dogineceu, localiza-se o ovário da flor.
As cores atrativas das pétalas, o cheiro da flor e a presença de néctar permitem com que insetos, aves e morcegos se aproximem destas estruturas. Desta forma, tais indivíduos são capazes de propiciar a polinização, ao levarem os pólens até o estigma. Após este evento, o óvulo fecundado transforma-se em semente; e as paredes do ovário, em fruto.
Ao envolver as sementes, os frutos protegem estas estruturas, permitindo com que a dispersão destas aconteça de forma mais eficiente. Por serem base para a alimentação de diversos animais, estes podem também facilitar este processo.
Estas duas características, aliadas ao surgimento do sistema de vasos condutores, são os três grandes fatores que contribuíram para que este grupo vegetal fosse constituído, hoje, de mais de 235 mil espécies, em todo o planeta.
Reprodução - Gimnospermas
Neste grupo estão as plantas com sementes (espermatófitas) e vasos de condução. Apresentam uma adaptação evolutiva que é a presença de ramos reprodutivos especializados os quais são classificados como estróbilos em gimnospermas e flores nas angiospermas. Estas estruturas deram a esse grupo vegetal independência em relação a água para reprodução, pois seus ramos reprodutivos utilizam o vento e outros animais da floresta para transportar o grã-de-pólen (gameta masculino) até a oosfera (gameta feminino) da planta. Ainda com relação a essa inovação evolutiva são encontradas plantas monóicas, isto é, na mesma planta são encontrados ramos masculinos e femininos com a possibilidade ou não de flores hermafroditas e, também, espécimes dióicas, com plantas masculinas e outras femininas. As gimnospermas apresentam sementes expostas, isto é, não estão envolvidas por estrutura protetora - gimnos = "nua"; sperma = "semente". O grupo das angiospermas, ao contrário, desenvolveram adaptação evolutivas para proteção e dispersão de suas sementes, o fruto. Esse vegetais predominam no planeta ocupando diferentes regiões biogeográficas.
As gimnospermas são vascularizadas, possuem alto porte, raiz, caule e folhas bem definidas, não possuem frutos e sua semente se localiza do lado de fora do ovário. O principal exemplo de uma gimnosperma é o pinheiro, já que sua semente fica envolvida por escamas, formando uma estrutura mais ou menos cónica (pinha). No processo de reprodução, os cones masculinos liberam esporos, também de grãos pólen, que se espalham através do movimento dos ventos até encontrarem os cones femininos, que produzem a oosfera, formando um zigoto. Assim, no interior da pinha são formados os pinhões, produtos dos óvulos fecundados. Normalmente, após um ano, a pinha se abre e deixa cair os pinhões, que levados pelo vento, originarão uma nova planta se acharem condições adequadas.
Classificação - Gimnospermas
Classe Coniferopsida (Coníferas)
As coníferas ocupam vastas áreas da Terra hoje em dia. Alcançam do Ártico aos Trópicos e são a vegetação dominante nas regiões florestais do Canadá, nordeste europeu e Sibéria. São bastante importantes economicamente na produção de papel, extração de resinas, ornamentação, etc., além de atraentes durante o inverno, pois estão sempre verdes.
Somente poucas espécies são decíduas (folhas caducas). As coníferas são a classe mais significativa das gimnospermas atuais, incluindo cerca de 50 gêneros e 550 espécies, atingindo alturas superiores a 117 metros e diâmetros maiores que 11 metros. Pinus, que é muito comum para nós, é uma conífera típica. Produz micrósporos (esporos masculinos) e megásporos (esporos femininos) em estruturas separadas chamadas cones ou estróbilos, que são também chamados de micro e megastróbilos (cones masculinos e femininos, respectivamente) e que geralmente situam-se numa mesma planta.
Classe Cycadopsida (Cicas)
Foram um grupo vegetal muito importante no passado. Os poucos remanescentes
são organismos tropicais com aparência semelhante às palmeiras. A reprodução é similar ao
Pinus, mas a estrutura da semente e óvulo são mais primitivos.
As cicas possuem caracteres que são reminiscências de samambaias (gametas masculinos móveis, disposição de feixes vasculares e estrutura da folha), ao lado de caracteres similares aos das demais gimnospermas (sementes, tubo polínico e gametófitos reduzidos). São plantas dióicas, ou seja, produzem gametas masculinos e femininos em indivíduos diferentes.
Classe Gnetopsida
Difere bastante das demais gimnospermas e é uma classe muito heterogênea. Tem mais de um envoltório no óvulo e apresenta elementos de vaso no xilema, que é uma característica de angiospermas. Os canais resiníferos comuns em outras classes são ausentes. Há 3 gêneros atuais apenas: Ephedra, Gnetum e Welwitschia
Classe Taxopsida
Nesta Classe estão as gimnospermas mais primitivas, justamente por não apresentarem cones. As flores femininas são isoladas, formando portanto, sementes isoladas. Compreende só uma ordem, Taxales, e uma família, Taxaceae. Nesta família incluem-se 5 gêneros. São plantas arbustivas lenhosas ou árvores pequenas, com folhas dispostas em espiral, geralmente.
Características - Gimnospermas
As gimnospermas são plantas
vasculares que possuem sementes nuas (gimnus
= nu; spermos = semente), ou seja, as
sementes formadas não são envolvidas pelo ovário desenvolvido (por um fruto),
mas inseridas em uma camada superficial constituída por escamas reunidas em
forma cônica (estróbilo / pinha = estrutura reprodutiva). Dessa forma, são
vegetais que não possuem frutos.
Assim, os estróbilos podem ser masculinos e femininos, denominados respectivamente por microsporângio e megasporângio, originando o grão de pólen e o óvulo.
Os organismos desse grupo reúnem espécies monóicas ou dióicas, porém com reprodução sexuada:
- As monóicas caracterizam-se por manifestar em uma mesma planta, ambas as estruturas reprodutivas. Normalmente os estróbilos masculinos se dispõem próximo à base da copa arbórea, e os estróbilos femininos mais em direção ao ápice.
- As dióicas representam espécies onde os distintos estróbilos são formados em diferentes indivíduos, uma planta masculina e outra feminina.
O mecanismo de polinização mais comum entre as gimnospermas ocorre por intervenção natural do vento (anemofilia), através do transporte do grão de pólen até às escamas do estróbilo feminino, proporcionando a fecundação quando os núcleos espermáticos haplóides do grão de pólen descem pelo tubo polínico, em um deles fusiona a oosfera, originando o zigoto alojado no interior da semente.
Quando amadurecem, as sementes se destacam da pinha, atingindo o solo e germinam, caso as condições sejam favoráveis.
As quatro ordens desse grupo são:
Conipherophyta–Araucárias(pinheiro-do-paraná)eSequóias
Cycadophyta–Cycas
Gnetophyta–Gnetum
Gingkophyta – Ginko biloba
Assim, os estróbilos podem ser masculinos e femininos, denominados respectivamente por microsporângio e megasporângio, originando o grão de pólen e o óvulo.
Os organismos desse grupo reúnem espécies monóicas ou dióicas, porém com reprodução sexuada:
- As monóicas caracterizam-se por manifestar em uma mesma planta, ambas as estruturas reprodutivas. Normalmente os estróbilos masculinos se dispõem próximo à base da copa arbórea, e os estróbilos femininos mais em direção ao ápice.
- As dióicas representam espécies onde os distintos estróbilos são formados em diferentes indivíduos, uma planta masculina e outra feminina.
O mecanismo de polinização mais comum entre as gimnospermas ocorre por intervenção natural do vento (anemofilia), através do transporte do grão de pólen até às escamas do estróbilo feminino, proporcionando a fecundação quando os núcleos espermáticos haplóides do grão de pólen descem pelo tubo polínico, em um deles fusiona a oosfera, originando o zigoto alojado no interior da semente.
Quando amadurecem, as sementes se destacam da pinha, atingindo o solo e germinam, caso as condições sejam favoráveis.
As quatro ordens desse grupo são:
Conipherophyta–Araucárias(pinheiro-do-paraná)eSequóias
Cycadophyta–Cycas
Gnetophyta–Gnetum
Gingkophyta – Ginko biloba
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