segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Reprodução - Gimnospermas




Neste grupo estão as plantas com sementes (espermatófitas) e vasos de condução. Apresentam uma adaptação evolutiva que é a presença de ramos reprodutivos especializados os quais são classificados como estróbilos em gimnospermas e flores nas angiospermas. Estas estruturas deram a esse grupo vegetal independência em relação a água para reprodução, pois seus ramos reprodutivos utilizam o vento e outros animais da floresta para transportar o grã-de-pólen (gameta masculino) até a oosfera (gameta feminino) da planta. Ainda com relação a essa inovação evolutiva são encontradas plantas monóicas, isto é, na mesma planta são encontrados ramos masculinos e femininos com a possibilidade ou não de flores hermafroditas e, também, espécimes dióicas, com plantas masculinas e outras femininas. As gimnospermas apresentam sementes expostas, isto é, não estão envolvidas por estrutura protetora - gimnos = "nua"; sperma = "semente". O grupo das angiospermas, ao contrário, desenvolveram adaptação evolutivas para proteção e dispersão de suas sementes, o fruto. Esse vegetais predominam no planeta ocupando diferentes regiões biogeográficas.


As gimnospermas são vascularizadas, possuem alto porte, raiz, caule e folhas bem definidas, não possuem frutos e sua semente se localiza do lado de fora do ovário. O principal exemplo de uma gimnosperma é o pinheiro, já que sua semente fica envolvida por escamas, formando uma estrutura mais ou menos cónica (pinha). No processo de reprodução, os cones masculinos liberam esporos, também de grãos pólen, que se espalham através do movimento dos ventos até encontrarem os cones femininos, que produzem a oosfera, formando um zigoto. Assim, no interior da pinha são formados os pinhões, produtos dos óvulos fecundados. Normalmente, após um ano, a pinha se abre e deixa cair os pinhões, que levados pelo vento, originarão uma nova planta se acharem condições adequadas.

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